segunda-feira, 21 de abril de 2008

Dia 000: Sopas, caldos e cremes

A idéia deste registro nasceu de uma proposta que nos fizemos: tentar jantar mais leve, para dormir melhor e para emagrecer. Nada melhor do que uma sopa quentinha...quentinha? Muitas vezes gosto de sopas frias...o que para Jorge é um "choque cultural", como ele um dia comentou (no Uruguai, onde ele nasceu e viveu a maior parte de sua vida, sopa é quente!).

Comecei a desfilar meu repertório: sopa de ervilha, aipo, de cenoura, de beterraba, a canja de minha mãe... Jorge se animou e fez uma de cebola... À medida que as receitas iam se concretizendo no "caldeirão" de nosso fogão, sempre mexidas com minha antiga colher de pau, que já tem 30 anos, eu ia contando as histórias que me ligavam a cada uma, tiradas do baú de minha infância e juventude (a primeira, é claro, porque agora temos muitas). Como adoramos cores e sabores, Jorge começou a fotografar o resultado e a escolher músicas que combinassem com cada sensação...Para nós, a sopa do final do dia, é um momento de criação, encontro, cumplicidade... e desaceleração...

Parodiando o personagem de um dos filmes mais marcantes do momento ("Into the Wild"), que descobriu na pele e na alma que só existe felicidade se ela for compartilhada, decidimos compartilhar nossa experiência líquida com quem acessar estas páginas...

Bom apetite!

2 comentários:

Alejandra Pinto disse...

Cuando leía tu "delicioso" relato recordaba otra película, Como agua para el Chocolate.
Es fantástico descubrir esa magia que posee el ritual de la comida.
Gracias por la generosa idea de compartir recetas e historias.

saludos,
Alejandra

Anônimo disse...

Dá-lhe, YoYo. Sou apenas contra colocar qualquer embutido na sopa, pois muda de sabor - como também acontece quando fazem o mesmo, e daí pra mais, nas feijoadas.

Carleonam