Num dos almoços de domingo em casa de André Kerbrat, que gosta de reunir os amigos no deslumbrante apartamento debruçado sobre a Praia do Leme, levei esta sopa fria de manga e gengibre, de sobremesa.
Nesses almoços, cada um leva alguma coisa, em geral eu levo a sobremesa, e assim o tempo passa agradavelmente, quando nos abastecemos de carinho, risos e boa conversa. André é francês de Grasse, naturalizado brasileiro (ele se diz pernambucano, pois passou grande parte da vida em Recife). Hoje divide o tempo entre Marseille e Rio de Janeiro, quando não está desbravando algum recanto do mundo (o último foi a Croácia).
À mesa, sempre bem posta, com uma linda toalha provençal, ele oferece o vinho que representa (e cujo rótulo e folheto de apresentação tive o prazer de traduzir), um tinto chamado Chateau Latham, produzido no sul da França, perto da cidade medieval de Carcassone.
Gosto quando o dia acaba em volta do violão que ele empresta ao Martin Hester (o sensível autor de Good Listening), e todos cantam George Brassens, seguindo as letras bem-humoradas, sempre irônicas e críticas, como esta Brave Margot, uma de minhas prediletas.
A sobremesa que levei esse dia, Sopa Fria de Manga e Gengibre, foi criada por Adriana Cymes, chef proprietária do buffet paulista Arroz de Festa. Ela pode ser feita e congelada para tomar depois. É muito perfumada, pois além do gengibre, leva baunilha, erva cidreira e laranja. Eu a fiz de véspera.
Nesses almoços, cada um leva alguma coisa, em geral eu levo a sobremesa, e assim o tempo passa agradavelmente, quando nos abastecemos de carinho, risos e boa conversa. André é francês de Grasse, naturalizado brasileiro (ele se diz pernambucano, pois passou grande parte da vida em Recife). Hoje divide o tempo entre Marseille e Rio de Janeiro, quando não está desbravando algum recanto do mundo (o último foi a Croácia).
À mesa, sempre bem posta, com uma linda toalha provençal, ele oferece o vinho que representa (e cujo rótulo e folheto de apresentação tive o prazer de traduzir), um tinto chamado Chateau Latham, produzido no sul da França, perto da cidade medieval de Carcassone.
Gosto quando o dia acaba em volta do violão que ele empresta ao Martin Hester (o sensível autor de Good Listening), e todos cantam George Brassens, seguindo as letras bem-humoradas, sempre irônicas e críticas, como esta Brave Margot, uma de minhas prediletas.
A sobremesa que levei esse dia, Sopa Fria de Manga e Gengibre, foi criada por Adriana Cymes, chef proprietária do buffet paulista Arroz de Festa. Ela pode ser feita e congelada para tomar depois. É muito perfumada, pois além do gengibre, leva baunilha, erva cidreira e laranja. Eu a fiz de véspera.
Receita de Sopa Fria de Mangas com Gengibre
Ingredientes (para 6 pessoas):
Ingredientes (para 6 pessoas):
- 1kg de manga (dá umas 3 mangas Haden ou Tommy grandes)
- 500 ml de água
- 6 rodelas de gengibre fresco
- 3 pedacinhos de casca de laranja
- 1 macinho de erva cidreira
- 1 colher de café de essência de baunilha
- 3 colheres de sopa de açúcar
- 1 pote de sorvete de creme
Modo de fazer:
- Descasque e pique as mangas
- Ferva a água numa panela, desligue o fogo e coloque a erva cidreira, o gengibre e a casca de laranja. Tampe e deixe em infusão (como para chá) por 15 minutos. Coe e guarde o líquido.
- Leve novamente o chá ao fogo, com as mangas, o açúcar e a baunilha. Quando levantar fervura, abaixe a chama e deixe cozinhar por cerca de 3 minutos.
- Apague o fogo, deixe esfriar um pouco e bata no liquidificador ou com um mixer.
- Leve à geladeira até a hora de servir.
- Sirva bem gelado, em taças de vidro ou cristal, com uma bola de sorvete ao centro.
Dica: Como decoração, pode salpicar semente de papoula, só para decorar, ou colocar um raminho de hortelã espetado no centro da bola de sorvete.
--------------------------------------------------------------------
--------------------------------------------------------------------
Um comentário:
Fiz este sopa com manga em lata, mas acabou ficando muito doce e um pouco aguada. Talvez fosse melhor fazer com leite...
Postar um comentário